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TESTEMUNHOS 2015

 

José Chagas |21 de Fevereiro de 2015

Palco da Serra, Laboratório de Teatro & Comunidade

 

Foi um encontro ibérico agradável*. O que senti no palco teatral?... Senti-   -me bem. Foi relaxante, e o sítio, a paisagem, é relaxante e calmo. Acho uma boa ideia o Campo Escola ser numa região calma do Minho e com boa gente, o que também conta. Até sempre!

 

*esta sessão contou com a presença de 3 participantes de Ourense, Espanha

 

 

Felipe Magalhães Amato |4 a 7 de Abril 2015

Autonomia, treino individual | Carta de Motivação

 

Difícil escrever algo sobre autonomia. Difícil pois é um processo, uma busca em que me encontro há vários anos. Vou tentar definir aqui autonomia e mostrar onde, para mim, estão as implicações e os pontos fracos deste conceito. Talvez seja aí, nos pontos fracos, que residam meus objetivos e expectativas no programa.

Pois bem, parto da palavra grega. Auto (próprio), nomos (regra, lei, caminho).  Portanto, um conceito que refere seu portador a ele mesmo, que encontra em si as suas regras e próprios caminhos. O seu oposto seria a heteronomia, que poderia ser traduzido como regra ou caminho traçado por outros.

O conceito de Autonomia é sempre relativo. Sempre depende de algo que o complemente. Para entendê-lo, é preciso dizer autonomia "de quê" e "em relação a quê". Assim, se torna mais claro e de fácil compreensão quando digo "autonomia alimentar", "autonomia energética", etc.

Quando ligamos autonomia à idéia de não-dependência, passamos a ter à nossa frente uma opção, que pode ou não se transformar em uma busca.

Aqui as coisas podem começar a se complicar. No âmbito individual, de estabilidade emocional, saúde psíquica, etc., ainda fica fácil falarmos em autonomia. Porém quando transpomos o conceito para uma referência coletiva, como pensar na idéia de autonomia? Seria desejável, ou mesmo possível, abrir mão da presença de outros? Como estabelecer metas de autonomia coletivas (ou dentro de um coletivo), sem com isso desrespeitar as opções (ou autonomias) individuais, dentro deste corpo coletivo? Ou, em outras palavras, como fazer bem cohabitar (já que conciliar seria algo aparentemente impossível) dentro de um coletivo as noções de autonomia individual de cada integrante, sem com isso ferir a idéia de autonomia do coletivo em si?

A questão é sutil e complexa, difícil de ser suficientemente expressa em palavras.

 

 

Anónimo (a pedido) |13 a 20 de Maio 2015

Autonomia, Retiro 

 

O sentido da vida é “por aqui, por aqui” – a terna felicidade eu senti;

 

dois verdadeiros amigos eu conheci, conheci – fora da cidade em que vivi;

 

a eterna partilha dei-te a ti, dei-te a ti – com verdade, no “campo”, eu ri;

 

com toda a autonomia eu refleti, refleti – sem eletricidade a luz eu vi;

 

um casto amor eu recolhi, recolhi – a mestra bondade que anda por aí;

 

minha biografia eu construí, construí – sinceridade expressa que eu poli;

 

em novas ideias eu ressurgi, ressurgi – um novo homem nasceu por si.

 

Desloquei-me ao Campo Escola em Maio em plena Primavera para visitar a Joana e o Luís e fazer um retiro por alguns dias. O contacto com a Natureza é sempre excelente e necessário por via a equilibrar os estados de alma. Para além da muito agradável companhia dos meus amigos que compõem o projeto do Campo Escola foi possível passar uns bons dias de paz, descanso e de colaboração nas diversas tarefas diárias que a vida no campo obriga. Reaprendi e relembrei algumas práticas de Pioneirismo e de sobrevivência que são sempre úteis de saber e de aprofundar.

 

Para além disso tive o apoio da Joana e do Luís a estruturar a minha biografia e a definir metas para o meu desenvolvimento futuro, tarefa em que se empenharam com resultados bastantes positivos.

 

De um modo geral foi-me possível repousar, reativar energias e descomprimir da vida stressante da cidade tendo ao mesmo tempo conseguido fazer uma reavaliação do atual estado da minha vida. Foi fantástico e é recomendável o retiro que experienciei. Sem esquecer a sempre boa disposição da boa companhia da Joana e do Luís. A eles reafirmo o meu agradecimento, reconhecimento pela possibilidade que me deram de poder ter partilhado com eles estes excelentes dias de retiro, e lhes desejo as melhores felicidades e que tudo corra sempre pelo melhor como, de facto, merecem.

 

Carla Granja | 17 de Julho de 2015

Arqueoleira, uma exposição interactiva ao melhor da pré-história

 

Arqueoleira foi uma experiência de resgate da nossa capacidade de vivenciar o presente, o já, o eterno agora! Uma manifestação do nosso Ser Inteiro. Uma vivência total da Alma. Eu senti e vivenciei. E eles também, a Graça, o Francisco e a Maria. E a gratidão vem ainda do facto de me proporcionarem a oportunidade de transmitir essa experiência aos meus filhos. Trazemos ainda connosco a energia desse dia e vamos reutilizar para recriar o nosso quotidiano. Inesquecível! Gratos, Joana e Luís! Voltaremos... 

 

 

David Camacho e Tomé| 14 a 17 de Agosto de 2015

Fim-de-semana de pioneirismo, programa famílias

 

Foi fantástica a experiência de ficar num sitio em plena natureza sem as comodidades habituais: eletricidade, água canalizada, gás, casa de banho (indoors), etc. e  perceber que não fazem assim tanta falta quando o propósito é a comunhão com a  natureza e o crescimento.

 

Adorámos a caminhada, o jogo das escondidas, a construção da ponte (o trabalho com a madeira, desde a recolha até atarmos o suporte com nós que aprendemos diligentemente), a guarda das varas…. Cada uma destas atividades trouxe novos elementos à consciência no mundo interior de cada um: trabalho em equipa, atenção, focus, coragem….  presença!

 

Ficam também na memória a cozinha, os tachos queimados pelo fogo, o pão quente que cozinhámos ao pequeno almoço.

 

Aprender os diversos métodos de fazer fogo, cozinhar numa fogueira também foi uma experiência nova e muito instrutiva bem como tantas outras dicas de pioneirismos como as pedrinhas de sal.

 

Finalmente as histórias dos escutas e mesmo a da vida do Robert foram preciosas e muito inspiradoras!

 

Vocês têm todo o nosso carinho e admiração pelo trabalho fantástico num projeto que tem tanto de desafiador como inovador!

 

Bem Hajam!

 

 

 

 

 

 

 

Joana Salgado | 24 de Agosto de 2015

Autonomia, dia aberto

 

Sensações únicas e harmonia perfeita entre o ser humano e a natureza quando esta é verdadeiramente aproveitada. As linhas de pensamento tão simples e sui generis, tornaram a formação em autonomia uma experiência única e enriquecedora. Sem dúvida uma ferramenta útil para a vida. Uma experiência para voltar a  repetir!!

 

 

 

 

Maria Leonor Cruz | 4 de Setembro de 2015

Programa Alunos, dia aberto 

 

Olá queridos  Joana e Luís, grandes pioneiros da Serra ...

Não há dia que não pense como foi importante para mim vos conhecer...

E muitas vezes penso na futilidade do meu dia a dia e penso como vocês experimentaram viver, sem comodidades, em meio da Natureza...

E os vossos conhecimentos preciosos da Natureza e como viver em meio dela e sobreviver...Tanta lições para a vida... Tanto para aprender...  Adorei vos conhecer e queria aprender mais convosco... Tenho o dever de divulgar o vosso trabalho. Sucesso e Obrigada

 

 

 

 

 

 

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